imagens da série Serpente. Van Dyck Brown sobre papel, 2010. |
De volta aos processos, hoje vou apresentar a técnica de fotografia que foi a primeira que experimentei, lá na graduação, em 2008. É o Van Dyck Brown, ou Marrom Van Dyck.
Remonta ao fim do século XIX, e seu nome vem da tonalidade das fotografias, muito parecida com o marrom usado pelo pintor flamengo Van Dyck (1599-1641), como você pode ver na selfie abaixo.
Self Portrait, Anthony van Dyck.
imagem do site https://commons.m.wikimedia.org |
Experimento em fotograma, Amanda Branco. 2014.
Van Dyck Brown sobre tecido
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Por causa dessa tonalidade, o processo produz imagens particularmente bonitas.
Foi com esta técnica que realizei as imagens da série Serpente, que foi o meu Trabalho de Conclusão de Curso na graduação.
Serpente V, Amanda Branco. 2009.
Van Dyck Brown sobre tecido.
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O processo que segui foi o indicado no livro Fotografia Pensante, de Luiz Monforte. É uma versão simplificada do processo original, que você pode conferir aqui. É parecido com o que expliquei nesse post: a solução fotossensível é à base de nitrato de prata, e é aplicada no papel com um pincel. Depois o papel é seco e exposto à luz, e então passa por um banho revelador, um banho fixador, e por fim uma lavagem com água.
A propósito, não confunda com as fotografias em sépia, comuns no começo do século XX. A sépia é um tipo de viragem feita na fotografia pb já revelada, e não um processo de revelação da imagem.
A série Serpente, ilustrada aqui, é bastante significativa para a minha produção. Em breve escrevo mais sobre ela.
A série Serpente, ilustrada aqui, é bastante significativa para a minha produção. Em breve escrevo mais sobre ela.
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